Antes de Partir - Uma pequena analise

Vi um filme muito bom. Acho que a maioria das pessoas ja assistiu essa obra de arte; chama-se Antes de Partir. Um filme de comedia agradável, com Jack Nicholson e Morgan Freeman nos papeis principais. Fiz uma analise do mesmo. Eu vejo muito filme e comento sobre, mas nunca tinha feito uma resenha sobre um filme. Espero que gostem.

A trama trás um símbolo de esperança, amizade e respeito entre as pessoas, no exemplo do filme, dois velhos que são completamente diferentes, mas a vida colocou os dois juntos por uma fatalidade e a partir desse encontro, os dois viveram uma bonita, engraçada e comovente historia de amizade e dignidade.

Um dos velhos chama-se Edward Cole. Ele é um rico, dono de um império, sendo dono de um hospital super conceituado. Sendo um homem prepotente, chato e com uma língua afiada para alfinetar quem se coloca no seu caminho. Por ventura, Cole acaba sofrendo um problema de saúde e interna-se no próprio hospital. Nessa sua internação, dividindo o mesmo quarto, ele conhece o mecânico Carter Chambers, um senhor muito inteligente e serio. Champers preza muito pela família, mantendo um relacionamento aberto com sua esposa, filhos e netos; o contrario de Cole.
Cole conquistou tudo que sempre quis: é dono de uma fortuna quase incalculável, foi casado quatro vezes e, como ele mesmo adora frisar, não é qualquer um. É obstinado e tem certeza de que pode conseguir qualquer coisa no mundo, só acordando para a realidade quando encontra-se pela primeira vez em uma situação da qual não tem nenhum controle sobre.

Nesse tempo de convivência , eles acabam fazendo uma amizade simples, conversando, jogando, falando sobre a vida e suas preocupações. Mas os mesmos acabam descobrindo que tem apenas alguns meses de vida e por conta disso, Edward Cole chama seu novo amigo Carter Champers para aproveitar os últimos meses de vida fazendo o que nunca fizeram na vida. Cole, aproveitando todo dinheiro que possuíra, levou seu amigo Carter para as maiores aventuras “antes de partir”.

A fé de Carter desde o início incomoda o sofisticado empresário. Acostumado a saber de tudo, ele se surpreende ao ver que o novo amigo é praticamente uma enciclopédia ambulante - e isso é só o começo do aprendizado. Em determinado momento, Cole diz: "Nós vivemos, nós morremos e a vida continua para os outros". Ao que Carter questiona: "E se você estiver errado?". E um desconfiado Cole confessa que adoraria estar errado, pois não sabe mais ter fé em nada que não seja nele próprio.

Eles aproveitam todo o tempo que lhe restam como podem. Viajam pra vários países em que gostariam de ter conhecido, pulam de pára-quedas, apostam corrida com carros de alta velocidade... Enfim, fazem tudo o que nunca puderam ou tiveram a oportunidade de fazer.

No final das contas, eles aprendem que a vida é uma só. Souberam aproveitar cada momento e ver que tanta responsabilidade em ter uma vida memorável e ser uma pessoa de bem não adianta nada se você não for você mesmo. Com a fase adulta, cada um buscou sua independência e responsabilidade, mas deixaram de aproveitar a vida por conta disso. Por exemplo: ter um filho jovem, sair de casa por má compreensão dos pais e visse-versa ou ate mesmo uma busca por independência. No final de suas vidas, viram que tudo o que passaram não serviu de nada para suas satisfações pessoais, apenas um equilíbrio da família e do próprio ego.

Seja você mesmo!

Grande povo, me desculpem por essa sumida que eu dei aqui no blog. Por conta do carnaval, eu fiquei distante do site... Entrei muito pouco na net e o tempo que entrei, não deu pra entrar no blog pra atualizá-lo. Perdão a todos.

E esse tempo que passei longe, aproveitei muito e fico pensando o que falar. Bem que eu podia falar da minha empreitada nesses dias de folia, mas isso eu deixo pra outra ocasião. Um blog serve pra isso, pra ser dito o que quiser, mas meu intuito aqui não é somente esse. E um assunto que deu vontade de comentar é o seguinte: devemos nos preocupar com o que os outros acham de nós?

Somos todos iguais perante a lei, perante a espécie, mas não mentalmente. Ninguém pensa igual, mas tem o seu perfil parecido com outros, isso acaba criando grupos e normalmente, pela ordem de seleção, esses grupos se tornam separados, cada um em seu mundo. O pagodeiro não vai a um show de rock. Essas coisas não se misturam. Sendo que, existem pessoas que para se sentir mais aceito ao mundo, pelo menos a grande maioria, tentam se moldar nesses grupos distintos dele, acabando por participar mais da grande massa. Por se preocupar com a aceitação dos outros, com o que os outros dizem, pelo seu grande EGO, acabam se tornando o que não são. Essa mediocridade é apenas uma coisa: preocupação com a opinião dos outros.

O homem que é moralmente inferior, manifesta essa inferioridade endeusando a sua personalidade acima de todas as coisas. O que acontece com a maioria das pessoas. Não se sinta ofendido pelo que eu disse agora, pois existem exceções pra tudo, mas sabemos e convivemos com pessoas vazias assim, que se prestam a criar uma personalidade falsa, querendo, de fato, ter o agrado de todos, mas acabam se esquecendo de ser eles mesmos e no final, se sentem vazios e falsos. E como um animal selvagem, ele procura alimentar o seu egoísmo e o seu egocentrismo, "caçando" a opinião dos outros, a fim de, instintivamente, se proteger dos adversários e de se elevar entre os seus pares, camuflando as suas falsas virtudes, sob a capa de pura honestidade e modéstia.

O amor que sentimos por nós próprios, deverá ser consequência imediata do instinto de sobrevivência e subsistência. Desde muito pequenos que nos sentimos importantes o suficiente para sacrificar os outros por nós, e neste caso se reflete o egoísmo infantil. Com o passar dos anos, aprende-se a humildade, a partilha e os atos de altruísmo que se podem praticar para com os semelhantes. Com o passar dos anos e dependendo da personalidade de cada um, criamos o sentimento de ajudar o próximo, mesmo que para tal saiamos lesados, mas satisfeitos com o ato. Pessoalmente não dou demasiada importância ao que possam pensar de mim, eu ajo consoante a minha consciência e por isso sou muitas vezes criticado.
Esse sentimento de “prefiro ver os outros felizes do que mim mesmo” é complicado e raro entre as pessoas. Não sou prepotente, mas temos que ter noção das coisas e saber analisar os fatos. Mas com isso, você se senti livre de fazer o que quer e o que faz bem aos outros, mas fica sujeito a opinião alheia. Tudo que fazemos na vida ficamos sujeitos a isso.

O fato é, não devemos nos preocupar com o que os outros dizem. Mesmo você sendo a pessoa mais resolvida consigo, chega uma hora que tomamos isso pra nossas vidas e pensamos duas vezes em fazer certas coisas por conta dos outros. Mas na minha humilde opinião, desde que estejamos em paz com nós mesmos e desde que não tenhamos causado dano grave a ninguém, devemos ser como somos e não tencionar uma mudança. Há pessoas que nos chamem de rebelde, outros de ativista, eu digo apenas que não temos que ficar de braços cruzados perante injustiças e abusos de poder. Tenhamos plena consciência da nossa importância e da importância dos outros, (pelo menos estou em busca dessa sabedoria).

Como tal sei quando devo ficar “calado”, pois não sou arrogante o suficiente para afirmar que faria melhor que “fulano de tal”, sei as minhas limitações de conhecimento e apenas tomo ação quando estou pleno das minhas convicções.

Contudo, sabemos o quanto é difícil ser um pouco diferente que outros, mas devemos ser nós mesmos. Há pessoas inteligentes que buscam se mostrar “burras” pelo simples fato da inveja dos que a circundam. Vamos nos desapegar a esse tipo de sentimento; de opinião; de desrespeito. Somos o que somos e devemos ter orgulho disso.