Perdidos no tempo

Queremos supor que o tempo passa, mas na verdade, o tempo é sempre o mesmo, as pessoas que acham que o tempo esta passando mais rápido ou demorando, diante da situação que esta vivendo. Não existe tempo nem hora pra morrer, apenas morremos – o que nos iguala e individualiza. Mas a própria vida por si só não nos iguala?


Hoje em dia você tem muitas atividades, faz mais de uma coisa num só momento, levando em consideração que descansamos poucas horas necessárias por causa das atividades excessivas durante o dia. O que transcorre e diminui incessantemente não é o tempo, mas exclusivamente “o nosso tempo”. Passando por esse pressuposto, não devemos nos preocupar com o passado e nem com o futuro, pois mesmo a vida sendo curta (do ponto de vista de finitude) nós temos que aproveitar cada minuto que a vida nos dá. Vivamos com um sentido, com um propósito, e não viver apenas por sobrevivência.


Vivemos com um pé no passado, outro no futuro, mas devemos sentir a vida, pois ela é feita de começos e recomeços, onde tudo o que se acaba agora, existe um recomeço no futuro, basta apenas à gente se libertar do passado. Sempre pensamos no futuro – somos presos a ele – e indo em busca dessa idealização, me aproximo cada vez mais do que penso e determino como futuro sem pensar na morte como o único futuro certo.

Ignorar a vida é morrer sem propósito; ignorar a morte é viver sem sentido. Afinal de contas, vivemos pra morrer e morremos pra viver.