Apelo ao divino e o conformismo religioso.


A maioria das pessoas, em suma os religiosos, quando não conseguem uma explicação lógica para algo ocorrido, no meio cientifico ou popular, de um modo geral, buscam “a sua explicação” no âmbito da crença religiosa. Essa “explicação” pode ser interpretada em vários sentidos, sendo direcionada em algo espetacular que ocorreu em algum lugar do mundo ou mesmo pessoalmente; na saúde, quando a medicina não consegue atender ao caso ou o próprio caso é de difícil acesso à medicina (não tem cura); quando a pessoa não consegue um emprego, e com isso se procura auxilio religioso, acreditam que ali vão ser ouvidos e que com aquele pedido, será ouvido pelo divino e sua prece ser atendida.

Esse apelo direcionado aos santos é uma característica forte dos índios que povoaram e eram a maioria no Brasil, o catolicismo imposto pelos portugueses na sua chegada ao nosso país e posteriormente aos escravos-africanos, que tinham um forte apelo religioso e mesmo fora do seu continente, escondidos, conservavam as crenças que tinham em sua filosofia. O Brasil é o país que mais cultua os santos e da sua importância em diferentes “poderes”. Há alguns que tem o “poder” de realizar o pedido rápido, outros nos levam a crer que vão curar nossos problemas oftalmológicos e etc., mas de um modo geral, acreditamos que procurando esses diversos santos, encontraremos resposta para o que a “razão” não pode nos responder.

O medo de morrer por alguma doença, não arrumar um emprego de imediato ou ser assaltado permeia a mente de todos, mais de uns do que de outros, mas quando nos sentimos desprotegidos, seja pelo governo ou própria insegurança de relativizar a vida, procuramos o “sobrenatural”, contudo, a crença de existir um Ser superior que nos protege, nos guia e ainda nos salva de todos os males, dando poder a outros santos atender o que pedimos, é muito mais confortável e seguido muito pela grande população. É muito mais confortável colocar o “peso” de viver nos outros (Deus) do que realmente viver!

Outro fato que permeia a mente das pessoas seguidoras de um Ser divino é o conformismo que é a demonstração de subserviência hierárquica (servo e rei), pois quando o pedido é feito, esta ali a fé em Deus e de que o pedido vai ser atendido; quando esse pedido não é atendido de imediato ou nunca atendido, alguns questionam sua existência e se é mesmo “Deus”, mas muitos seguidores se contentam de não terem sido atendidos, pois acreditam se o seu pedido não foi atendido, é que o mesmo Deus não quer que esse pedido seja realizado. O que pode ser caracterizado como ignorância, sendo olhado em um contexto geral, a fé e submissão a Deus falam sempre mais alto para os que crêem. Muitos acreditam que o próprio fato de duvidar da sua força perante o pedido feito é um ato blasfêmico, condenando os mesmos. Acreditar que algo que não ocorreu, ou muitas vezes que aconteceu, como um assalto, a perda do emprego, a morte de um ente mais próximo, entre outros, trás para muitos o conformismo, subserviência e o próprio medo de questionar o Divino. Acreditar que tudo pode ser possível é muito mais fácil que relativizar ou impossibilitar.

Perdidos no tempo

Queremos supor que o tempo passa, mas na verdade, o tempo é sempre o mesmo, as pessoas que acham que o tempo esta passando mais rápido ou demorando, diante da situação que esta vivendo. Não existe tempo nem hora pra morrer, apenas morremos – o que nos iguala e individualiza. Mas a própria vida por si só não nos iguala?


Hoje em dia você tem muitas atividades, faz mais de uma coisa num só momento, levando em consideração que descansamos poucas horas necessárias por causa das atividades excessivas durante o dia. O que transcorre e diminui incessantemente não é o tempo, mas exclusivamente “o nosso tempo”. Passando por esse pressuposto, não devemos nos preocupar com o passado e nem com o futuro, pois mesmo a vida sendo curta (do ponto de vista de finitude) nós temos que aproveitar cada minuto que a vida nos dá. Vivamos com um sentido, com um propósito, e não viver apenas por sobrevivência.


Vivemos com um pé no passado, outro no futuro, mas devemos sentir a vida, pois ela é feita de começos e recomeços, onde tudo o que se acaba agora, existe um recomeço no futuro, basta apenas à gente se libertar do passado. Sempre pensamos no futuro – somos presos a ele – e indo em busca dessa idealização, me aproximo cada vez mais do que penso e determino como futuro sem pensar na morte como o único futuro certo.

Ignorar a vida é morrer sem propósito; ignorar a morte é viver sem sentido. Afinal de contas, vivemos pra morrer e morremos pra viver.

Crônicas - Amado

Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida e mais difíceis de conviver, se por ventura a magia desse amor acabar. Uma coisa que peno em dizer e com certeza, muitos discordarão de mim: Nós amamos apenas uma vez na vida.

A maioria de nós dá muito valor ao amor, mas existem aqueles que o encaram apenas como uma projeção, um sentimento passageiro que não perdura e que logo, saberás que a pessoa tida como perfeita ou o amor da sua vida não é bem tão perfeita assim. Mas ate que ponto podemos ser realistas e sonhadores quando se fala de amor?

Nós criamos o amor em nós e somos nós que acabamos com ele. Não importa o que a pessoa faça, não vai ser outro que tira esse sentimento, mas você mesmo. Fragmentamos o amor às nossas necessidades e o tempo faz o resto: termina-o. Levamos uma vida tentando fazer com que os demais se sintam responsabilizados com o que acontece em nossa vida, mas com isso, vamo-nos deixando pra trás, jogando nossa vida ao vento. Conseqüentemente, mais um sentimento vem à tona: o próprio desprezo.

Mas todos sabemos o que leva ao erro de um “mau-amor”... A falta de amor próprio. Devemos nos amar primeiro pra depois amar outros. Sem amor a si mesmo, o espaço vazio em você se torna maior e é inevitável o isolamento por conta disso. Depois de caminhar para o sucesso da paixão, o encanto do amor e o vazio do termino, o que na maioria das vezes o que fica é a desilusão, vem outro sentimento (agonia em muitas vezes): achar alguém que preencha o espaço que esta faltando. Como diz o ditado: para curar dor de amor, só outro.

Caminhamos para mais uma etapa de uma grande cruzada cotidiana: encontrar outra paixão para chamar de amor e se enganar, achando que o espaço vazio possa ser preenchido. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar... Apenas que procuremos ser atingidos novamente, mas dificilmente, o que aconteceu uma vez não se repete e com o passar do tempo, com os “amores” que vem e vão, nos tornamos vazios por completo. A partir de agora, deixamos de ver o lado realista da vida e passamos a sonhar, que nesse nosso momento de exílio, esperamos alguém que mude por completo nossa vida. O que nos leva a mais um ditado: não custa nada sonhar.

Chega um dia em que necessitamos amar. Mas de começo, não buscamos, mas o amor vem chegando de fininho e se instala em nós; quando vemos, estamos tomados. Mas em toda essa analise que fiz, volta-me o que eu tinha dito no começo e, mesmo sendo muito novo para dizer, acredito: Nós amamos apenas uma vez na vida. Todas as outras vezes que “amamos” outrem, apenas tentamos tocar a vida; afinal de contas, todos nós buscamos ter uma vida mais simples; todos estamos em busca da felicidade. Uma mania é achar que nossa felicidade esta em outra pessoa, mas se pararmos pra pensar: é inevitável não querer buscar felicidade nos outros; o grande erro: entregar sua vida em troca disso.


A exigência de ser amado é a maior das pretensões.

Do que as mulheres gostam? Entender a mente feminina - Parte 2

Como eu já tinha dito, o post “Do que as mulheres gostam” teria seqüências. Ela será uma trilogia. Pois bem, esse é a segunda parte que penso ser mais sucinto e direto em alguns pontos. Como eu dizia e repetia no primeiro, existem exceções a regra. Nesse segundo post, serei mais abrangente e atrevido. Vocês entenderão por que.

Do que as mulheres gostam é o que todos nós nos perguntamos. Como eu tenho que ser para agradá-la? Como eu tenho que tocá-la e beijá-la? Como atraí-la? E no sexo, o que devemos fazer para ser um bom parceiro, na vida e no sexo?
As mulheres são diferentes dos homens, tanto no aspecto físico como do mental e sexual, mas principalmente na forma de ver, sentir, e no sexo, como é o assunto que pretendo tratar hoje; pelo menos um dos.

Para elas é muito importante o companheirismo, o sentimento, o ambiente e o tempo para que possam se sentir mais à vontade e sentirem-se queridas e, tendo um relacionamento amoroso e marcante, inesquecível e que o sexo faça parte de um sentimento maior, que mantenha o casal junto por muitos anos.

Mas e o sexo? Desde quando mulher gosta de fazer sexo? Elas gostam de fazer amor. Amor é muito mais mágico, tanto pra mulher, quanto pro homem. O tesão em si aumenta, transformando uma simples noite em um grande acontecimento. Mas o normal é: O homem só pensa nele e só apenas ele se satisfaz numa relação. A maioria dos homens podem ser comparados a cachorros; procuram apenas ter o papel do macho em si e pensam no prazer individual. A mulher gosta de ser tocada, que o parceiro encontre o lugar certo para lhe dar mais prazer.

Fazendo alguns tópicos, podemos dizer por alto, o que as mulheres gostam e desejam de nós homens:
- Um homem fiel e que eu possa compartilhar as coisas boas e ruins.
- Que seja gentil, educado e tenha um ótimo senso de humor (mas nada forçado).
- Um rapaz romântico e sensível e que compreenda as minhas necessidades.
- Que possua calor, seja intenso e saiba a fazer feliz
- Um homem inteligente e que goste de abraçar e beijar... e etc.

As mulheres gostam de se sentirem desejadas e queridas. Diferente de qualquer presente, a mulher sempre repara nas reações e ações dos homens. Um dos sentimentos que abrange a maioria, elas querem sentir-se aceitas pelo corpo que tem. Que não precisam ser perfeitas e terem os seios e o corpo de modelo. Querem ser amadas por tanto dentro como fora. Sabemos que a beleza exterior é que chama mais atenção de primeira, mas a beleza interior é a que perdura mais e a mulher sabe admirar e amar outra pessoa pela sua beleza interior. A verdade também faz parte de tudo. As mulheres, sendo mais ponderadas, referente a mentiras (existem casos e casos), sabem administrar esse sentimento. Uma explicação: as mulheres “perdoam” mais as mentiras de nós homens do que os homens das mulheres. Mas é importante que a mentira esteja fora do antro feminino e humano no geral. As mentiras levam a mágoas que deixam sempre cicatrizes que afetam o relacionamento. O sentimento é muito importante e falar que a ama de alguma forma, não só através das palavras, é essencial para elas.

Partindo para o lado mais físico, a mulher repara muito no jeito da pessoa; no charme; se tem um sorriso envolvente e atraente; que tenha boa postura perante a sociedade; um rapaz autoconfiante e que goste de aproveitar a vida; gostam de um cara quente, apaixonado; um rapaz que se preocupe com ela na cama, antes, durante e depois da relação; que cuide e a envolva com carinho e que, acima de tudo, tenha paciência, sabendo seus detalhes, do que gosta e o que não gosta. Que a conheçam por completo.

Em resumo a mulher gosta de ser alvo da atenção do parceiro, dentro e fora da cama. A conversa, o namoro, o beijo e a atenção são essenciais para manter o relacionamento, inclusive o sexual.

Gostaria de saber de vocês, mulheres, o que acharam dessa minha avaliação? O que faltou e o que eu exagerei nesse texto todo? E os homens, será que fui muito critico referente a nós? Me ajudem a abranger mais essa visão que tive... a ultima parte pode ate ser desenvolvida a partir dos comentários de vocês.

Confiram a primeira parte clicando aqui.

Antes de Partir - Uma pequena analise

Vi um filme muito bom. Acho que a maioria das pessoas ja assistiu essa obra de arte; chama-se Antes de Partir. Um filme de comedia agradável, com Jack Nicholson e Morgan Freeman nos papeis principais. Fiz uma analise do mesmo. Eu vejo muito filme e comento sobre, mas nunca tinha feito uma resenha sobre um filme. Espero que gostem.

A trama trás um símbolo de esperança, amizade e respeito entre as pessoas, no exemplo do filme, dois velhos que são completamente diferentes, mas a vida colocou os dois juntos por uma fatalidade e a partir desse encontro, os dois viveram uma bonita, engraçada e comovente historia de amizade e dignidade.

Um dos velhos chama-se Edward Cole. Ele é um rico, dono de um império, sendo dono de um hospital super conceituado. Sendo um homem prepotente, chato e com uma língua afiada para alfinetar quem se coloca no seu caminho. Por ventura, Cole acaba sofrendo um problema de saúde e interna-se no próprio hospital. Nessa sua internação, dividindo o mesmo quarto, ele conhece o mecânico Carter Chambers, um senhor muito inteligente e serio. Champers preza muito pela família, mantendo um relacionamento aberto com sua esposa, filhos e netos; o contrario de Cole.
Cole conquistou tudo que sempre quis: é dono de uma fortuna quase incalculável, foi casado quatro vezes e, como ele mesmo adora frisar, não é qualquer um. É obstinado e tem certeza de que pode conseguir qualquer coisa no mundo, só acordando para a realidade quando encontra-se pela primeira vez em uma situação da qual não tem nenhum controle sobre.

Nesse tempo de convivência , eles acabam fazendo uma amizade simples, conversando, jogando, falando sobre a vida e suas preocupações. Mas os mesmos acabam descobrindo que tem apenas alguns meses de vida e por conta disso, Edward Cole chama seu novo amigo Carter Champers para aproveitar os últimos meses de vida fazendo o que nunca fizeram na vida. Cole, aproveitando todo dinheiro que possuíra, levou seu amigo Carter para as maiores aventuras “antes de partir”.

A fé de Carter desde o início incomoda o sofisticado empresário. Acostumado a saber de tudo, ele se surpreende ao ver que o novo amigo é praticamente uma enciclopédia ambulante - e isso é só o começo do aprendizado. Em determinado momento, Cole diz: "Nós vivemos, nós morremos e a vida continua para os outros". Ao que Carter questiona: "E se você estiver errado?". E um desconfiado Cole confessa que adoraria estar errado, pois não sabe mais ter fé em nada que não seja nele próprio.

Eles aproveitam todo o tempo que lhe restam como podem. Viajam pra vários países em que gostariam de ter conhecido, pulam de pára-quedas, apostam corrida com carros de alta velocidade... Enfim, fazem tudo o que nunca puderam ou tiveram a oportunidade de fazer.

No final das contas, eles aprendem que a vida é uma só. Souberam aproveitar cada momento e ver que tanta responsabilidade em ter uma vida memorável e ser uma pessoa de bem não adianta nada se você não for você mesmo. Com a fase adulta, cada um buscou sua independência e responsabilidade, mas deixaram de aproveitar a vida por conta disso. Por exemplo: ter um filho jovem, sair de casa por má compreensão dos pais e visse-versa ou ate mesmo uma busca por independência. No final de suas vidas, viram que tudo o que passaram não serviu de nada para suas satisfações pessoais, apenas um equilíbrio da família e do próprio ego.